domingo, 27 de janeiro de 2008

Senac-MG lança o concurso "Livro de Graça na Praça 2008"


O Senac-MG, por intermédio de seu Núcleo de Pós-graduação e Educação a Distância – NPE, juntamente com a organização do projeto “Livro de Graça na Praça”, divulgam que encontram-se abertas, de 28/01/08 a 31/03/08, as inscrições para o II CONCURSO LITERÁRIO, na categoria CONTOS, que se realizará como parte do evento “Livro de Graça na Praça”.

Serão premiados três autores, cujos trabalhos serão incluídos na edição de setembro de 2008 do “Livro de Graça na Praça”, juntamente com os de autores participantes do projeto. Poderão concorrer pessoas com contos nunca publicados até 31/03/08,
sobre o tema “Perdidos & Achados”, escritos em língua portuguesa.

As inscrições serão feitas mediante a entrega dos originais e dos dados pessoais à Secretaria Acadêmica do Núcleo de Pós-graduação e Educação a Distância – NPE: Rua Guajajaras, 40, 15º andar, Centro, Belo Horizonte, CEP 30180-100, das 8h30 às 19h, ou enviadas pelo correio de 28/01/08 até 31/03/08.

A Comissão Julgadora analisará os seguintes critérios: domínio do idioma, objetividade, clareza do texto e originalidade. A premiação será a publicação dos contos na edição 2008 do “Livro de Graça na Praça”.

O edital completo está em
http://www.mg.senac.br/nr/download/edital_concurso_literario_2008.pdf.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Mineiro

Ronaldo Simões Coelho
Para José Mauro Lourenço da Costa

Mineiro eu também nasci
e desde pequeno eu vi
o que é bom nesse povo
escondido na montanha
como a gema lá no ovo
e na teia cada aranha

Sou rico sem ter dinheiro
Sou rico por ser mineiro
Pois bem sei que meu tesouro
Não é prata nem é ouro
É uma coisa especial
Que vou mostrar tal e qual

O mineiro onde ele vai
Vai sempre falar uai
Vai sempre fazer amigo
Não vai temer o perigo
Aqui, ali, acolá
No sul ou no Ceará

Se o mineiro está calado
Está pensando um bocado
E matutando estará
Sobre o que tem a falar
E qual efeito terá
Em quem o vai escutar

Pois o mineiro tem medo
De dividir um segredo
Com quem amigo não for
Por isso é desconfiado
E por isso tem horror
De ser mal interpretado

Daí o muito pensar
O falar claro e não dar nó
Por crer que a sinceridade
Que é filha da liberdade
Faz de todos nós um só